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Débora Dantas passará por nova cirurgia em hospital de Ribeirão Preto
Publicado em 18/08/2019, às 11h33
A jovem de 19 anos que perdeu o couro cabeludo em um acidente de kart no Walmart em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, no último domingo (11), foi transferida neste domingo (18) para o Hospital Especializado de Ribeirão Preto (Herp), no Estado de São Paulo, onde passará por nova cirurgia.
De acordo com Douglas Nascimento, tio de Débora Esthefany Dantas de Oliveira, a rede de supermercados arcou com os custos da transferência e tratamento, que será realizado por médicos do hospital da região e, posteriormente, deve ser encaminhado o cirurgião pernambucano que acompanhou o passo a passo da cirurgia da vítima por videoconferência e trabalha há anos no centro Baylor College of Medicine, em Houston, no Texas, Estados Unidos.
O voo foi feito pela empresa de táxi aéreo Brasil Vida, do Estado de Goiás, que também se comprometeu, segundo o namorado de Débora, Eduardo Tumajam, a emitir passagens para ida dos familiares a São Paulo nesta segunda-feira (19). Tumajam foi quem acompanhou a jovem até São Paulo, já que o transporte foi feito num avião de pequeno porte, com capacidade para apenas um passageiro além da paciente.
“Ela está muito feliz. Se Deus quiser, vai conseguir retomar a vida dela. Vai voltar tudo ao normal. Ela está bem, sendo acompanhada pelos médicos, e iremos começar o tratamento que é preciso”, disse o namorado em vídeos postados no Instagram durante a viagem.
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Com base no último boletim divulgado pelo HR, Débora apresentava quadro clínico estável. Os médicos demonstraram apoio à família da vítima na decisão de transferir a paciente para um outro centro de tratamento, já que houve o surgimento de novos coágulos sanguíneos na área da cirurgia, o que pode levar à perda do reimplante feito no atendimento de emergência.
Débora e o companheiro pagaram R$ 50, cada, por 22 voltas. A tragédia aconteceu quando ela estava na segunda volta. De acordo com relatos ao Procon, funcionários teriam ficado desesperados na hora e não teriam prestado socorro à vítima. Após 30 minutos de espera por atendimento, ela foi levada pelo namorado ao HR.
“Ela não teve nenhum tipo de assistência, eles foram totalmente omissos. Não havia bombeiro civil, militar ou alguém que pudesse fazer esse acolhimento. Também não havia viatura para levá-la a um hospital”, denunciou Douglas Nascimento, tio de Débora, em entrevista à TV Jornal.
À TV Jornal, um funcionário da pista, que não quis ser identificado, disse que o cabelo de Débora se soltou repentinamente. Ele garantiu que seus colegas prestaram socorro e acusou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de demora. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, o pedido foi feito às 17h05. Às 17h07 a ambulância foi acionada e às 17h27, quando o Samu já estava à caminho, foi informado de que a vítima havia sido levada em um veículo particular.
O empresário Wanderlei Dreyer, pai do dono do Adrenalina. Ele classificou o episódio como “fatalidade”. “Foi um acidente. É o primeiro caso desde que atuamos na área, há 20 anos”, alegou. A família, disse, já planejava fechar o empreendimento porque não estaria dando o lucro esperado.
O Procon alegou que, como a pista funcionava em terreno alugado ao Walmart, a responsabilidade pelo que acontece no local é compartilhada pelas duas empresas. Em nota, o Walmart informou que vai prestar assistência à vítima e está à disposição das autoridades. “As atividades seguem suspensas até que as causas do acidente sejam esclarecidas. A prioridade número um do Walmart é a saúde e segurança de seus funcionários e clientes”.
Alguns funcionários do kartódromo foram ouvidos nesta quinta-feira (15) na Delegacia de Boa Viagem. “Pelo que temos a princípio, algumas normas de segurança não eram cumpridas e os funcionários não passavam por nenhum curso técnico”, disse o delegado Alfredo Jorge, responsável pela investigação.