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Irmã Dulce, foi proclamada Santa Dulce dos Pobres na manhã deste domingo (13), no Vaticano
Publicado em 13/10/2019, às 07h35
O Papa Francisco canonizou neste domingo, na Basílica de São Pedro, a Irmã Dulce, a primeira santa nascida no Brasil em 1914, como Santa Dulce dos Pobres.
A nova santa brasileira, cujo nome verdadeiro era Maria Rita Lopes, foi proclamada santa diante de inúmerosos bispos, religiosos e missionários de seu país que atualmente participam no Sínodo para a defesa da Amazônia.
"Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que andaram com fé e agora os evocamos como intercessores", disse o Papa Francisco ante a multidão reunida na praça.
"Três são religiosos e nos mostram que a vida consagrada é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo", acrescentou.
Um enorme retrato da missionária, bem como dos outros quatro santos canonizados na cerimônia deste domino, foi exposto em frente à fachada da basílica.
A Irmã Dulce devotou sua vida a servir os mais necessitados e desenvolveu um trabalho social em sua terra natal, Bahia, onde fundou vários hospitais de caridade e uma rede de apoio social que dirigiu até sua morte em 1992, aos 77 anos.
A nova santa alcança a glória dos altares graças a duas curas inexplicáveis, de acordo com o processo de beatificação iniciado em 1999.
Ao "anjo da Bahia", como era chamada pelos que a viam nas ruas de Salvador com seu hábito azul e branco, são atribuídos dois milagres: ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto e devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.
Sua canonização, 27 anos após sua morte, foi o terceiro processo mais rápido da história, atrás apenas do Papa João Paulo II (2014) e da madre Teresa de Calcutá (2016).
A freira conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmnar crônica.
Seu humanismo e trabalho de caridade levaram o então presidente do Brasil, José Sarney, a candidatá-la em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz.
Foi beatificada por Bento XVI em 2011 após a verificação de um primeiro milagre, conforme estabelecido pelas normas do Vaticano.
As outras novas santas proclamadas por Francisco neste domingo são a italiana Giuseppina Vannini (Judith Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, que morreu em 1911; a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, falecida em 1926, e a leiga suíça Margarita Bays, da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, que morreu em 1879.
São figuras emblemáticas da igreja, assim como o cardeal britânico John Henry Newman, o primeiro santo inglês a não ser um mártir desde a Reforma.
Newman, nascido em Londres em 1801, foi ordenado sacerdote da igreja anglicana, da qual foi pastor em Oxford.
Por um longo tempo, ele foi um crítico da Igreja católica, que chegou a acusar de heresia.
No entanto, anos depois, em meados do século XIX, ele se converteu ao catolicismo na Inglaterra.
Para a ocasião, o príncipe Charles - que um dia deverá liderar a Igreja da Inglaterra - representou o Reino Unido.
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