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Foram apontadas transações de R$ 1,2 milhão durante período em que o ex-assessor Fabrício Queiroz ainda trabalhava para o gabinete do deputado
Publicado em 06/12/2018, às 08h39
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). As transações foram realizadas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Fabrício José Carlos de Queiroz, que também é policial militar, estava registrado como assessor parlamentar e foi exonerado no dia 15 de outubro deste ano. Além de motorista, ele atuava também como segurança de Flávio Bolsonaro, que ainda cumpre mandato de deputado estadual até o fim do ano.
O Coaf é responsável por monitorar e receber dados dos bancos sobre transações suspeitas ou atípicas para o padrão do cliente. Por lei, os bancos são obrigados a informar casos como estes. O órgão informou que as movimentações de Queiroz pelo banco são "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e capacidade financeira" do ex-assessor parlamentar.
Na folha de pagamento da Alerj de setembro, o nome de Queiroz consta com salário de R$ 8.517, com cargo em comissão de Assessor Parlamentar III no gabinete de Flávio Bolsonaro. Conforme o relatório da Coaf, ele ainda acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar.
No relatório, é dito ainda que foram encontradas transações na conta envolvendo dinheiro em espécie, embora na atividade exigida por Queiroz seja mais característica a "utilização de outros instrumentos de transferência de recurso".
O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que resultou na prisão de dez deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no mês passado.
Embora não tenham sido alvo da operação, Queiroz foi citado no relatório porque o Conselho mapeou, a pedido dos procuradores da República, todos os funcionários e ex-servidores da Alerj citados em comunicados sobre transações financeiras suspeitas.
Uma das transações citadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à Michelle Bolsonaro, eposa do presidente eleito Jair Bolsonaro. Ao longo de um ano, foram encontradas também cerca de R$ 320 mil em saque na conta mantida pelo motorista de Flávio. Desse total, R$ 159 mil foi sacado numa agência bancária no prédio da Alerj. Outro destaque do relatório foi que muitas das movimentações foram entre Queiroz e outros funcionários da Assembleia.
Procurado pelo jornal Estado de S. Paulo para se manifestar sobre o relatório, Fabrício José Carlos de Queiroz respondeu que não sabe "nada sobre o assunto". Já a assessoria do deputado estadual e futuro senador Flávio Bolsonaro, afirmou que não tem "informação de qualquer fato que desabone" a conduta do ex-assessor parlamentar. Jair Bolsonaro, por sua vez, não respondeu sobre o assunto, nem sobre o cheque que teria sido destinado à Michelle.
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